segunda-feira, 30 de setembro de 2013

TEATRO ITALIANO





TEATRO ITALIANO

O Palco Italiano
O teatro italiano experimentou grandes evoluções cênicas, muitas das quais são atualmente utilizadas. Muitos mecanismos foram adicionados à infra-estrutura interna do palco, o que permitiu a mobilidade de cenários e maior versatilidade nas apresentações.

Espaço cênico italiano
Troca-se a cena greco-romana pelo palco italiano, com boca de cena arredondada e luzes na ribalta, escondidas do público por anteparos. Pela primeira vez é usada uma cortina para esconder o cenário. As três portas da cena grega são substituídas por telões pintados que permitem efeitos especiais de perspectiva, conseguidos através de maquinaria própria. Apagam-se as luzes da sala durante o espetáculo, para concentrar a atenção do público no palco. Há platéia e camarotes, dispostos em formato de ferradura.
A ópera torna-se tão popular que, só em Veneza no século XVII, funcionam regularmente 14 casas de espetáculos.
No século XVIII a difusão dos teatros públicos e o declínio do teatro ambulante levaram à fabricação de máquinas que criavam efeitos mágicos e ilusões visuais na platéia, como por exemplo, pessoas voando.
No final do século XVIII, as mudanças na estrutura dramática das peças continham reflexos de acontecimentos históricos como a Revolução Industrial e a Revolução Francesa. Surgiram gêneros como o melodrama, que atendia ao gosto do grande público. Também nesse período foram construídos muitos teatros para atender à demanda de público.
Já no século XIX, as inovações cênicas e de infra-estrutura do teatro tiveram grandes inovações.
O teatro Booth, de Nova Iorque, utilizava os recursos do elevador hidráulico. Com o advento da luz a gás, a técnica de iluminação também passou por transformações e novas experimentações.
Em 1881, o Savoy Theatre de Londres foi o primeiro a utilizar iluminação elétrica. Nos cenários e figurino da época, reproduzia-se situações históricas com realismo bastante apurado. As sessões de teatro, que antes apresentavam várias obras, passaram a encenar um única peça.
As inovações que surgiram acabaram criado a figura do diretor, responsável por todos os estágios artísticos de uma produção teatral.
Ao final do século XIX muitos autores assumiram uma postura de criação bastante diversa daquela de seus predecessores românticos. Passaram a usar a arte como veículo de denúncia de acontecimentos da vida real.
Já o teatro do século XX caracteriza-se pelo ecletismo e pela grande quebra de antigas tradições. O design cênico, a direção teatral, a infra-estrutura e os estilos de interpretação não se vincularam em um único padrão predominante.
Na cenografia passaram a ser utilizados efeitos não-realísticos. As próprias atividades de mudança de palco podiam ser vistas pelo público. No teatro contemporâneo, tanto as tradições realistas como as não-realistas convivem simultaneamente.

FONTE:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-teatro/historia-do-teatro-9.php

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