segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012


Cia de teatro “OS MARIAS”

·         Em 2011, gerido por Luiz Henrique dos Santos, o Saci, denominado Grupo Piracena de Teatro, provisoriamente. Sob orientação de Leonardo Antunes.

·         Nova direção teatral – num processo colaborativo.

·         Iniciado com dez pessoas aproximadamente, o elenco chegou ao final do ano com 7 pessoas.
·        Em busca de uma proposta de trabalho, foram lidos os textos: O Apocalipse ou O Capeta do Caruaru, de Aldomar Conrado; como prática de exercícios, o grupo foi subdividido para releituras performáticas do texto em questão.  Com a inconstância de alguns atores, foi decidido mudar de texto, uma vez, que ele exigia pelo menos uns dez intérpretes, e com adaptação.
·         Leitura de Borandá, de Luiz Alberto de Abreu. Foi realizada leitura e discussões sobre o contexto da peça. Contávamos então, com cinco integrantes, sendo um deles, inconstante, devido ao seu trabalho profissional.
·         Como sugestão de Léo, uma leitura de Maria Peregrina, então objeto de encenação do grupo.
·         Ensaios em espaços alternativos, pois a prefeitura não pôde mais disponibilizar o local cedido anteriormente.
·         Saída de mais um ator por causa de compromisso profissional. Por outro lado a diretora musical, Cris Naga, aceitou o convite e passou a integrar o elenco. E em seu primeiro trabalho, recebemos Rafael Damaceno. A partir daí o elenco se constituiu de: Almir Rogério, Celeste Ozzelo, Cris Nagayoshi, Maria Cândida, Maria Helena e Rafael. Na iluminação, Cris Vieira.
·         O mesmo anonimato vivido por Severino, no poema de João Cabral, e como Maria Peregrina, em busca de sua identidade no mundo. Por sermos frágeis e fortes, sonhadores e convictos. Contrariando a gramática dos gêneros, mas falando no benefício da nossa identidade, eis que surgiu: Cia. de Teatro “Os Marias”.
·         Encontros às segundas e terças-feiras da semana, das 19 às 10h30. E durante alguns finais de semana quando esteve próxima a apresentação em Garça, em locais já citados.
·         A pauta era desenvolvida com trabalhos corporais e vocais: exercícios de conscientização de ações e de suas naturais relações com a mente levando a um desenho mais nítido e verdadeiro dos gestos do ator, relacionado aos seus objetivos de cena.  Seguíamos os exercícios passados por nosso orientador, presencial e de sugestões de pauta, via internet.
·         Aquecimentos vocais e treinamentos com alguns instrumentos como flauta, tambor, triângulo e chocalhos, necessários à entoação de músicas cantadas pelos atores na peça, pela diretora musical Cris Nagayoshi.
·         No dia 06 de novembro apresentação em Garça, em ensaio aberto, numa sala ambiente, contando com alguns holofotes suspensos e dois no chão. Não utilizamos cenário. O espaço foi demarcado apenas por um tecido trançado. Seguiu-se a principal descrição do autor: desenhar uma área de encenação.
· Após a apresentação, debate com a equipe de coordenação, apontando de maneira muito lúcida e competente aspectos positivos e negativos da atuação em si.  As palavras tiveram ótima repercussão, pois todos saíram de lá muito animados e dispostos a seguir em frente com o texto.
·         Necessidade de dispor de transporte e alimentação subsidiados pelo Projeto, porque a Secretaria de Cultura e Turismo do município se recusou a fornecê-los.
·         Nos dias 3 e 4 de dezembro, participação no encontro em Ibirá.
·         Apresentação de Sarau Temático, em Pirassununga, para mostrar o trecho de Maria Peregrinam, entre outras atrações.
·         Janeiro – retomada das atividades e ingresso de novos atores.

                                                                         

Maria Cândida Figueira
Cia. de Teatro “Os Marias”